sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Hai-Kais / Millôr Fernandes



O hai-kai,
Descobri noutro dia,
É o orvalho da poesia.
 
 
 
 
 
Olho, alarmado;
E se a vida for
Do outro lado?
 
 
 
 
 
 
 
 
Navego
E a noite
É um dia cego.





Meio-dia e as sombras somem.
Eis uma escondida
Embaixo do homem.
 
 
 

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